O século XXI tem sido atravessado por inúmeras transformações tecnológicas que transitam por diferentes áreas de saberes, impulsionando mudanças drásticas na gestão das pessoas dentro das empresas.
Não é precipitado pensar que o mundo tal qual o conhecíamos há menos de cinco anos está fadado a se tornar parte de nossa memória. Desse modo, transformações profundas estão sendo demandadas das organizações em todos os níveis e processos, o que esbarra na questão da gestão das pessoas e de como os recursos humanos (RH) estão lidando com os impactos da inteligência artificial
(IA) nos subsistemas que o compõem.
Gestão de pessoas ganha importância estratégica dentro do campo competitivo da Quarta Revolução Industrial. Neste cenário, o RH passa então a ocupar uma área de inteligência dentro das empresas, absorvendo todas as mudanças que estão ocorrendo em tempo real, tanto no nível macroeconômico, quanto nas mudanças de sistemas, processos e estratégias.
A área de gestão de pessoas, nesse contexto, deve ser vista como mais que uma área funcional, precisa ser um instrumento de transformação organizacional, cuja missão vai além do papel tradicional para ultrapassar as teorias consolidadas e assumir o protagonismo de desenvolver pessoas capazes de liderar organizações que mudam com o mundo e o próprio mundo.
Assim, o objetivo desta obra é buscar entender como atuar na perspectiva da Quarta Revolução Industrial, que indica a necessidade urgente de se repensar práticas de gestão de pessoas e superar paradigmas dentro dos contextos mediados pela IA.
O livro contém doze capítulos escritos por professores da área epistemológica de gestão de pessoas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e de outras instituições de ensino superior que têm pesquisas e visões atuais sobre o tema, visando difundir conhecimento relevante para estudantes, educadores e profissionais de RH, além de gestores organizacionais que precisam se preparar para liderar na Quarta Revolução Industrial.
Apresentação
Agradecemos aos autores que se dedicaram com afinco para que essa obra se tornasse realidade e ao Plano de Incentivo à Pesquisa (PIPEq) da PUC-SP, que a financiou.